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terça-feira, 30 de outubro de 2007

Psicologia e comportamento humano.

O que nos guia a tomar determinadas atitudes, o que está por trás de nossas decisões diárias?
É sobre esse interessante e complexo assunto que hoje leremos. Trarei alguns textos que nos trazem à luz algunas dessas motivações. Espero que gostem.

Comecemos com a Bíblia e sobre a constante batalha entre o espírito e a carne, nossos desejos espirituais e materiais.

Gálatas 5: 17
"Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis."

Romanos 7:21-24
21 Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
23 Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
24 Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?


Sabemos que um dos motivos que nos leva a tomar decisões é a necessidade, Maslow organizou essas necessidades em uma pirâmide, veremos a ordem em que ele ordenou essas necessidades e o significado de cada uma.



Maslow define um conjunto de cinco necessidades:
  1. necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, a excreção, o abrigo;
  2. necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;
  3. necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;
  4. necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
  5. necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: "What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!". ("O que os seres humanos podem ser, eles devem ser: eles devem ser fiéis à sua própria natureza")
É neste último patamar da pirâmide que Maslow considera que a pessoa tem que ser coerente com aquilo que é na realidade "...temos de ser tudo o que somos capazes de ser, desenvolver os nossos potenciais".
Entretanto existem várias criticas a sua teoria, a principal delas é que é possivel uma pessoa estar auto-realizada, contudo não conseguir uma total satisfação de suas necessidade fisiológicas.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A Maioridade Penal: por que não reduzir?

Hoje em dia ouvi-se muito que se deve reduzir a maioridade penal para que os jovens criminosos possam pagar como adulto por seus atos, vemos abaixo um manifesto assinado por 18 Associações brasileiras de psicologia que nos mostra o por que de não reduzir a maioridade:

Conheça as 10 razões da Psicologia contra a redução da maioridade penal:

1. A adolescência é uma das fases do desenvolvimento dos indivíduos e, por ser um período de grandes transformações, deve ser pensada pela perspectiva educativa. O desafio da sociedade é educar seus jovens, permitindo um desenvolvimento adequado tanto do ponto de vista emocional e social quanto físico;

2. É urgente garantir o tempo social de infância e juventude, com escola de qualidade, visando condições aos jovens para o exercício e vivência de cidadania, que permitirão a construção dos papéis sociais para a constituição da própria sociedade;

3. A adolescência é momento de passagem da infância para a vida adulta. A inserção do jovem no mundo adulto prevê, em nossa sociedade, ações que assegurem este ingresso, de modo a oferecer – lhe as condições sociais e legais, bem como as capacidades educacionais e emocionais necessárias. É preciso garantir essas condições para todos os adolescentes;

4. A adolescência é momento importante na construção de um projeto de vida adulta. Toda atuação da sociedade voltada para esta fase deve ser guiada pela perspectiva de orientação. Um projeto de vida não se constrói com segregação e, sim, pela orientação escolar e profissional ao longo da vida no sistema de educação e trabalho;

5. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) propõe responsabilização do adolescente que comete ato infracional com aplicação de medidas socioeducativas. O ECA não propõe impunidade. É adequado, do ponto de vista da Psicologia, uma sociedade buscar corrigir a conduta dos seus cidadãos a partir de uma perspectiva educacional, principalmente em se tratando de adolescentes;

6. O critério de fixação da maioridade penal é social, cultural e político, sendo expressão da forma como uma sociedade lida com os conflitos e questões que caracterizam a juventude; implica a eleição de uma lógica que pode ser repressiva ou educativa. Os psicólogos sabem que a repressão não é uma forma adequada de conduta para a constituição de sujeitos sadios. Reduzir a idade penal reduz a igualdade social e não a violência - ameaça, não previne, e punição não corrige;

7. As decisões da sociedade, em todos os âmbitos, não devem jamais desviar a atenção, daqueles que nela vivem, das causas reais de seus problemas. Uma das causas da violência está na imensa desigualdade social e, conseqüentemente, nas péssimas condições de vida a que estão submetidos alguns cidadãos. O debate sobre a redução da maioridade penal é um recorte dos problemas sociais brasileiros que reduz e simplifica a questão;

8. A violência não é solucionada pela culpabilização e pela punição, antes pela ação nas instâncias psíquicas, sociais, políticas e econômicas que a produzem. Agir punindo e sem se preocupar em revelar os mecanismos produtores e mantenedores de violência tem como um de seus efeitos principais aumentar a violência;

9. Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa. É encarcerar mais cedo a população pobre jovem, apostando que ela não tem outro destino ou possibilidade;

10. Reduzir a maioridade penal isenta o Estado do compromisso com a construção de políticas educativas e de atenção para com a juventude. Nossa posição é de reforço a políticas públicas que tenham uma adolescência sadia como meta.

Fonte: Portal Psicologia On-line (http://www.pol.org.br/noticias/materia.cfm?id=821&materia=1225)

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Vamos de filosofia...

Hoje vou colocar apenas frases, curtas sim, porém profundas ou se preferir profundas, porém curtas. Começando com um texto um tanto prático, mas que nos leva a uma reflexão profunda: sabemos amar?

"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade."
I Jo 3:18


Uma outra frase também pequena e prática, mas que entretanto expressa um fato muito interessante.

"Pensamento e palavra - Nem sequer os nossos pensamentos podemos traduziz totalmente em palavras."
NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência, Aforisma 244

E pra terminar:

"Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada!"
Sigismund Schlomo Freud

sábado, 20 de outubro de 2007

Meus primeiros textos.

Texto 001

As crianças verdadeiramente pobres

As crianças verdadeiramente pobres, às vezes, nascem em palácios, Crescem cercadas de nobreza e fausto, dispõem sempre de escravos a lhes acudir. Mas passam pela infância sem ter quem lhes ensine a carícia da palavra, a ternura do olhar. sabem enxergar, mas não aprenderam a ver. Por isso desconfiam da beleza e tratam como estranho o encantamento. Ninguém jamais abre-lhes os olhos que Deus colocou na ponta de seus dedos. Ninguém em toda vida ensina-lhes a discriminar pelo olfato, descobrir pelo paladar. Vivem entre pessoas que julgam inútil alguém ensinar-lhes: A carícia da palavra, A emoção aprisionada no movimento, A magia fenomenal do pensamento, A construção desafiadora de um dilúvio de emoções.
As crianças verdadeiramente pobres, às vezes, nascem em palácios, Crescem entre pessoas que jamais despertam suas inteligências para A graça incomensurável dos números, A identificação ilimitada do espaço, A percepção fascinante do tempo, A fantasia dos mitos e viagens inesquecíveis pelo devaneio, Os segredos da semente, a sabedoria das árvores.
As crianças verdadeiramente pobres às vezes nascem em palácios, Passam pela vida como nuvens claras, tornam-se adolescentes e adultos que desconhecem tudo Do encanto das tempestades, Da infinita beleza contida na fúria do mar, Da singela e magnífica violência do vento, Da ternura travessa escondida na dança das labaredas. As crianças verdadeiramente pobres muitas vezes ganham tudo, mas, se soubessem se tornar milionárias, trocariam a soberba e enganosa riqueza do ter pela palavra carinhosa da mãe, pela mão na cabeça com infinita ternura de uma verdadeira professora.

Celso Antunes no Livro A Teoria das Inteligências Criadoras


Texto 002

Oséias Capítulo 11:1-4

1 Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei a meu filho.
2 Quanto mais eu os chamava, tanto mais se afastavam de mim; sacrificavam aos baalins, e queimavam incenso às imagens esculpidas.
3 Todavia, eu ensinei aos de Efraim a andar; tomei-os nos meus braços; mas não entendiam que eu os curava.
4 Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas, e me inclinei para lhes dar de comer.

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Espero que gostem dos textos.